O primeiro tempo foi de muita briga no meio campo e poucas
chances de gol. O México teve mais volume de jogo, mas foi a Bolívia quem criou
as melhores chances para marcar. Na segunda etapa, o México deu uma pequena
pressão na Bolívia, mas insuficiente para tirar o zero do placar. Final de
jogo: México 0 x 0 Bolívia.
México no 3-5-2 variando para o 3-4-3
O esquema tático do México foi o 3-5-2, com Corona abrindo
muitas vezes como um terceiro atacante, variando para o 3-4-3. A seleção
mexicana atua com três zagueiros com Rafa Márquez pelo centro com Ayala, pela
direita, e Domínguez, pela esquerda. Os três zagueiros fazem a saída de bola e,
por vezes, os defensores laterais aparecem de surpresa no campo ofensivo como
opção de passe.
Os alas jogam bem abertos e avançados. Flores (direita) e
Aldrete (esquerda) também voltam para formar uma linha de cinco na defesa
quando a Bolívia atacava com muitos jogadores. Alas que são, também transitam
pela faixa central do campo deslocando-se em diagonal.
No meio campo, Güemez é o volante de marcação, Medina o
volante-meia pela esquerda e Jesús Corona, o meia pela esquerda. A movimentação
de Corona é o ponto alto da estratégia mexicana. Ele sempre parte e volta da
faixa central. Quando o time ataca, Corona abre pela direita, como um terceiro
atacante.
Na imagem acima, detalhe da linha ofensiva (em vermelho) e
o triângulo do meio campo (amarelo) da seleção do México.
Os atacantes Herrera e Vuoso jogam paralelamente e se
movimentam para a esquerda para atrair a marcação dos defensores e abrir espaço
para a chegada de Corona pela direita. O ala Flores também pode aparecer pela
direita e confundir um pouco mais a marcação adversária.
Bolívia no 4-2-3-1 com Marcelo Moreno como centroavante
O esquema tático da Bolívia é o 4-2-3-1. Na defesa, os dois
laterais têm mais funções defensivas que ofensivas. Morales, o lateral
esquerdo, se arrisca algumas vezes no campo ofensivo.
O meio campo da Bolívia tem dois volantes de marcação.
Chumacero é mais técnico que Bejarano e ajuda a armar a equipe que carece de um
jogador mais organizador. Campos, o meia central da linha de três do 4-2-3-1
boliviano é um jogador mais objetivo, com mais características de
meia-atacante, que chega à frente para finalizar.
Pedriel (meia-atacante pela direita) e Smedberg-Dalence
(meia-atacante pela esquerda) são os jogadores que apoiam Marcelo Moreno,
centroavante, nas ações de ataque pelas beiradas do campo. Entretanto, são
jogadores sem muita velocidade para jogar pelos lados e dão pouco volume ao
ataque da seleção boliviana.
Abaixo, detalhe do posicionamento do ataque da seleção da
Bolívia e da defesa mexicana na saída de bola.
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