Análise tática
Desde a chegada de De Arrascaeta, o Cruzeiro (Brasil) tem
adotado o 4-4-1-1 quando o uruguaio joga. O 4-2-3-1 continua quando De
Arrascaeta não está em campo ou é substituído. De Arrascaeta atua como um
segundo-atacante, jogando um pouco atrás ou ao lado do centroavante Leandro
Damião no ataque. Voltaremos a falar sobre esta mudança no Cruzeiro num futuro
próximo.
Willians, o volante, voltou de contusão, deu uma boa
consistência para a marcação do Cruzeiro no meio campo e alternou a função de
segundo-volante com Henrique. Willian, o meia-atacante, também voltou de
contusão e esteve bem melhor que em outras partidas em 2015. O grande jogador
do Cruzeiro foi Leandro Damião. Alisson e De Arrascaeta foram destaques também.
Henrique, o segundo-volante, não foi bem na primeira etapa. Na segunda, assumiu
o papel de segundo-volante, melhorou e até fez gol. Mayke melhorou, mas ainda
segue abaixo das atuações de 2014. Os zagueiros, Paulo André e Léo, seguem dando
muitos chutões. Isso dificulta a construção de jogadas. Damião consertou muitos
desses chutões ajeitando a bola para trás como pivô.
No primeiro tempo, o Cruzeiro fez 15 minutos de bicampeão
brasileiro. Além de ter convertido duas das várias chances de gol que criou, o
time jogou com intensidade, marcando a saída de bola do adversário e roubando
bolas na intermediária. Tudo bem que o Mineros não jogou retrancado, esperando
o erro do Cruzeiro para sair no contra-ataque, como a maioria dos times fez com
o campeão brasileiro em 2015. O jogo mais aberto favorece o Cruzeiro.
O esquema tático do Mineros (Venezuela) foi o 4-4-2. O time
venezuelano jogou bem aberto, atacando o Cruzeiro e mantendo os dois atacantes
enfiados. Isso facilitou o desenvolvimento do jogo do adversário, que tem
dificuldades de quebrar retrancas. O goleiro Rafael Romo é sempre um ponto
fraco do Mineros. Foi assim em outros jogos da Copa Libertadores 2015. Neste
jogo contra o Cruzeiro, ele não foi responsável por nenhum dos gols do Cruzeiro
e fez ótimas defesas, mas falhou bastante na reposição de bola.
O atacante Valoyes, que normalmente é o melhor da equipe,
foi muito bem marcado e não se destacou. Blanco teve alguns lampejos no
primeiro tempo, mas nada fez no segundo. O time sofreu bastante com as jogadas
pelos lados do Cruzeiro. O Mineros não acertou a marcação pelas laterais e até
trocou o lateral esquerdo. Ainda assim, não conseguiu resolver este problema.
Vale ressaltar que o Mineros não jogou mal, mas é
tecnicamente muito fraco. Não teve muito volume jogo, mas criou algumas chances
de gol. É um time rápido e forte, mas, apesar disso, não é competitivo. O que
prova que, sem qualidade técnica, dificilmente uma equipe vai muito longe.
Libertadores 2015 - Grupo 3
|
Pontos
|
Cruzeiro (BRA)
|
8
|
Universitário de Sucre (BOL)
|
6
|
Huracán (ARG)
|
4
|
Mineros (VEN)
|
1
|
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