Jogador por jogador, o Flamengo leva vantagem sobre o Botafogo. Entretanto, a força do time falou mais alto e o Botafogo venceu o clássico contra o Flamengo por 1 a 0 no Maracanã pela Taça Guanabara. Na despedida de Léo Moura, o alvinegro levou a melhor ao mostrar mais interesse na partida e uma boa disposição tática. Agora o Botafogo é líder do Campeonato Carioca com 19 pontos, seguido por Vasco (17), Fluminense (15) e Volta Redonda (15). O Flamengo é quinto, com 14 pontos.
Desde o início do jogo, os jogadores do Botafogo mostraram uma aplicação tática muito grande. No 4-4-2 em linha, o Botafogo mostrou uma defesa firme, um ótimo goleiro (o que não é novidade), um meio campo combativo e dois atacantes que incomodaram a defesa do Flamengo.
Jóbson caiu pelos dois lados do ataque e tentou algumas tabelas com Bill. No meio campo, destaque para a dupla de volantes, implacável na marcação (principalmente Marcelo Mattos) e muito bem na saída de bola (destaque para Willian Arão). Os meias pelos lados também foram bem no jogo, em especial Tomás Bastos que, além de fazer o gol da vitória, incomodou muito o lado direito da defesa do Flamengo.
Nessa formação, os meias pelos lados (Tomás Bastos e Diego Jardel) devem acompanhar os laterais adversários. Quando isso não ocorre, o volante deve se deslocar do meio para os lados, abrindo buracos na faixa central. Aconteceu algumas vezes, mas do Botafogo, bem treinado por Renê Simões, soube fazer bem as coberturas.
O esquema tático do Flamengo foi o 4-1-4-1 ou 4-3-2-1, dependendo do contexto da partida. Isso porque Jonas jogou somente no campo defensivo, como primeiro volante. Já Canteros é o armador da equipe, um armador recuado. Márcio Araújo é o volante/meia carregador de bola. Atua defensivamente e também aparece na frente para ajudar os atacantes e meias-atacantes. Então, ora eles formam um trio, ora Márcio Araújo e Canteros formam uma linha com Marcelo e Gabriel como meias-atacantes.
A posição de Marcelo também pode ser vista como a de um segundo-atacante que fecha pelos lados do meio quando o time perde a bola. Esse duplo posicionamento se dá quando o Flamengo tem um centroavante típico, como foi o caso desse jogo com Alecsandro.
Marcelo foi pouco efetivo como meia-atacante pela direita (não como centroavante, como Luxemburgo o estava escalando habitualmente), posição que ocupou no primeiro tempo. Na segunda etapa, Luxemburgo colocou Marcelo como segundo-atacante puro, já que Arthur Maia entrou como armador à frente da linha de três volantes do Flamengo, agora no 4-4-2 em losango.
O próximo jogo do Botafogo é outro clássico, agora contra o Fluminense, pela oitava rodada da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca. O Flamengo enfrenta o Nacional do Uruguai, em jogo comemorativo que marca a despedida de Léo Moura.
Inscreva-se no nosso canal no YouTube.
Curta nossa página no Facebook.
Adicione no Google +.
Siga-nos no Twitter.
O que achou da análise? Comente abaixo.
Desde o início do jogo, os jogadores do Botafogo mostraram uma aplicação tática muito grande. No 4-4-2 em linha, o Botafogo mostrou uma defesa firme, um ótimo goleiro (o que não é novidade), um meio campo combativo e dois atacantes que incomodaram a defesa do Flamengo.
Jóbson caiu pelos dois lados do ataque e tentou algumas tabelas com Bill. No meio campo, destaque para a dupla de volantes, implacável na marcação (principalmente Marcelo Mattos) e muito bem na saída de bola (destaque para Willian Arão). Os meias pelos lados também foram bem no jogo, em especial Tomás Bastos que, além de fazer o gol da vitória, incomodou muito o lado direito da defesa do Flamengo.
Nessa formação, os meias pelos lados (Tomás Bastos e Diego Jardel) devem acompanhar os laterais adversários. Quando isso não ocorre, o volante deve se deslocar do meio para os lados, abrindo buracos na faixa central. Aconteceu algumas vezes, mas do Botafogo, bem treinado por Renê Simões, soube fazer bem as coberturas.
O esquema tático do Flamengo foi o 4-1-4-1 ou 4-3-2-1, dependendo do contexto da partida. Isso porque Jonas jogou somente no campo defensivo, como primeiro volante. Já Canteros é o armador da equipe, um armador recuado. Márcio Araújo é o volante/meia carregador de bola. Atua defensivamente e também aparece na frente para ajudar os atacantes e meias-atacantes. Então, ora eles formam um trio, ora Márcio Araújo e Canteros formam uma linha com Marcelo e Gabriel como meias-atacantes.
A posição de Marcelo também pode ser vista como a de um segundo-atacante que fecha pelos lados do meio quando o time perde a bola. Esse duplo posicionamento se dá quando o Flamengo tem um centroavante típico, como foi o caso desse jogo com Alecsandro.
Marcelo foi pouco efetivo como meia-atacante pela direita (não como centroavante, como Luxemburgo o estava escalando habitualmente), posição que ocupou no primeiro tempo. Na segunda etapa, Luxemburgo colocou Marcelo como segundo-atacante puro, já que Arthur Maia entrou como armador à frente da linha de três volantes do Flamengo, agora no 4-4-2 em losango.
O próximo jogo do Botafogo é outro clássico, agora contra o Fluminense, pela oitava rodada da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca. O Flamengo enfrenta o Nacional do Uruguai, em jogo comemorativo que marca a despedida de Léo Moura.
Inscreva-se no nosso canal no YouTube.
Curta nossa página no Facebook.
Adicione no Google +.
Siga-nos no Twitter.
O que achou da análise? Comente abaixo.