No 4-3-3 que o técnico Luis Enrique tem adotado, o Barcelona dominou quase inteiramente a partida, com Luis Suárez se destacando. O Barcelona teve 63% de posse de bola contra 37% do Manchester City, 16 chutes a gol (4 no alvo) contra 13 do City (5 no alvo) e deu 634 passes (585 corretos) contra 343 (297 corretos). Quase o dobro no total de passes, uma característica histórica do time do Barcelona.
No primeiro tempo, foi um passeio de posse de bola e oportunidades de gol. Suárez foi o destaque jogando pelo centro e, algumas poucas vezes, revezando com Neymar pela esquerda e Messi pela direita. No segundo tempo, o City melhorou. Ainda assim, levou mais um gol, mas reduziu a vantagem do Barcelona com Aguero. A expulsão de Clichy, cinco minutos depois do gol de Aguero, barrou uma possível reação do City.
A principal armadilha de Luis Enrique foi Messi pela direita, recuado, começando as jogadas. Com o Manchester City armado no 4-4-2, Clichy deveria ser o homem a marcar quem caísse naquele setor. E quem caiu foi Messi. Entretanto, como jogava recuado, iniciando as jogadas de trás, Clichy não poderia avançar até o campo adversário para marcar Messi, já que criaria um buraco daquele lado, por onde poderia cair Suárez.
Caberia a David Silva, meia aberto pela esquerda na linha de quatro, marcar Messi e Daniel Alves. Teoricamente, David Silva pegaria Daniel Alves, mas com Messi recuado, tudo se complicou. Fernando e Milner, colocados no miolo da linha de 4 do meio campo, ficaram sem função, já que não ajudaram a armar as jogadas. David Silva e Nasri, que deveriam fazer esse papel, não conseguiram. David Silva porque estava marcando e Nasri porque não estava bem no jogo. Assim, o meio campo com três jogadores do Barcelona engoliu o de quatro jogadores do City.
Com o resultado, o Barcelona se classifica até com uma derrota por 1 a 0 em casa. O Manchester City terá que vencer por dois gols de diferença.
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