O Mineros jogou no 4-4-2 com dois atacantes (Valoyes e Blanco) jogando paralelamente. O colombiano Zamir Valoyes, autor dos dois gols do Mineros, é bom jogador (não, não é indicação para contratação), o melhor do time. Não foi suficiente para fazer o time venezuelano jogar bem o suficiente para ameaçar os demais adversários da Copa Libertadores.
O goleiro Rafael Romo é meio, digamos, desleixado. Sai sério em bolas difíceis e vacila em momentos de relativa tranquilidade. Errou diversas vezes durante o jogo, inclusive no primeiro gol do Huracán. A defesa é fraca e os volantes, que deveriam ajudar no sistema defensivo, também são. Bolas por cima e por baixo entram facilmente na área do Mineros.
O Huracán é melhor que o Mineros, mas ainda assim é fraco. Em casa, não conseguiu criar grandes chances de gol, embora entrasse facilmente na área adversária. O melhor jogador é Gamarra, o camisa 10 que joga pela esquerda do 4-2-3-1 do time argentino. Técnico, é o armador da equipe e também chega à frente para definir. Esse parece que é bom. Tem só 20 anos e precisa ser melhor observado para se ter um parâmetro melhor.
Pela direita, Torassa é bem agudo, joga pela direita e ajuda a fechar na recomposição defensiva. É rápido, embora a técnica não seja das melhores. Toranzo tem muita vontade, troca bastante de posição com os meias da linha de três e também chega á frente pra definir. Muita raça e pouca técnica.
Na metade do segundo tempo, o Huracán passou a atuar no 3-1-5-1, com Gamarra como ala pela esquerda e Montenegro entrando como meia-atacante pelo centro ao lado de Toranzo. O domínio da posse de bola continuou, mas não foi a avalanche ofensiva que o técnico Néstor Apuzzo imaginou.
A próxima partida do Huracán é contra o Cruzeiro em Belo Horizonte (Brasil). O Mineros pega o Universitario de Sucre (Bolívia) na segunda rodada do Grupo 3. Inscreva-se no nosso canal no YouTube.
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