Desde Paulo Autuori, que substituiu Cuca, muita coisa mudou. A equipe mudou de esquema com ele (o 4-4-2 foi usado muitas vezes) e perdeu muito da aplicação vista com Cuca. A chegada de Levir devolveu o 4-2-3-1 à equipe, mas o dinamismo se foi. Como dissemos, muito porque os jogadores não se dedicam tanto quanto antes e também porque peças foram trocadas por outras de menor qualidade. Podemos voltar a isso mais tarde.
No momento, o Atlético atua no 4-2-3-1 com Diego Tardelli e Maicosuel abertos pelos lados e Dátolo (ou Guilherme, que está machucado) pelo meio da linha de três. Quando atua com Marcos Rocha, o time tem uma saída de bola e opção de ataque por aquele lado. Pierre, normalmente, é quem faz a cobertura do lateral. Quando não tem, os laterais ficam mais fixos no campo de defesa.
Formação do Atlético no jogo contra o Flamengo pela 16ª rodada |
A entrada de Pedro Botelho no lugar de Emerson Conceição deu mais consistência defensiva à equipe justamente porque ele, Botelho, pouco vai ao ataque. Como não conta com volantes técnicos (Donizete, o mais técnico deles, está machucado), as jogadas de ataque ficam por conta de Dátolo, Maicosuel, Tardelli e Jô.
Levir Culpi já acenou com a possibilidade de abrir mão de Jô, em má fase no momento. Se trocá-lo por André, o desenho tático permanece o mesmo. Se quiser jogar sem centroavante, pode ser que opte por um esquema com três volantes, uma vez que a chegada do novo contratado, Rafael Carioca, permitiria isso. Com este novo desenho, os laterais poderão (e terão, na verdade) aparecer mais para auxiliar o ataque. Tardelli varia as vezes de centroavante (onde já atuou), mas Maicosuel também teria que fechar em diagonal pelo centro.
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