Manchester United
O Manchester United atuou no tradicional 4-4-2 inglês. Ou seja, duas linhas de quatro, com a linha de meio-campo avançando e defendendo em conjunto. Carrick saiu ainda no primeiro tempo por contusão, mas Gibson fez um bom trabalho substituindo-o. Nani errou muito durante o primeiro tempo, mas errou porque criou oportunidades. Giggs, o meia aberto pela esquerda, teve uma atuação apagada durante a primeira etapa, apesar de ter feito um gol.
O Manchester atacou principalmente pela direita com Nani. Entretanto, o ponto alto do time foi Berbatov. Eficiente no ataque, o búlgaro desarmou, deu passes e finalizou. Foi o melhor da partida. O flanco direito aberto por Nani deu espaço para as subidas de O'Shea, que atuou na lateral direita substituindo o suspenso Rafael.
No meio-campo, Anderson atuou na centro-esquerda, ao lado de Carrick (depois Gibson), e avançava ligeiramente mais que ele. O lado esquerdo seguia pouco atuante no ataque com Giggs e Evra. No segundo tempo, a entrada de Fábio da Silva na lateral esquerda deu nova vida ao setor. Owen substituiu Giggs e jogou como atacante ao lado de Berbatov. O domínio da partida pelo Manchester foi traduzido no placar: 5 a 0.
Birmingham City
O técnico Alex McLeish optou por colocar o Birmingham City no 4-1-4-1. Ainda no primeiro tempo, ele modificou ligeiramente o esquema. Explicaremos mais à frente. Inicialmente, apenas Ferguson atuou como volante de contenção à frente da linha defensiva e de quatro jogadores de meio: (da direita para a esquerda) Bentley, Mutch, Fahey e Hleb. Na frente, o isolado Derbyshire.
Atuando de maneira mais ofensiva, Hleb deixou espaço para os avanços de O'Shea. Murphy, o lateral-esquerdo, também não foi eficiente para barrar Nani. O lado direito, com Bentley e Carr, anulou e foi anulado pelo lado direito do Manchester.
Como dissemos, ainda no primeiro tempo, McLeish fez algumas modificações no posicionamento da equipe. Fahey passou a atuar pela esquerda, Mutch foi recuado para atuar como segundo-volante quase ao lado de Ferguson e Hleb foi centralizado. Assim, ele permitiu que o 4-1-4-1 se transformasse em 4-2-3-1 de acordo com as circunstâncias da partida.
No segundo tempo, Jerome entrou em campo para jogar como atacante ao lado de Derbyshire e o time passou a atuar no 4-4-2 com duas linhas de quatro. Mas mudanças de esquema são pouco eficientes quando não se tem um elenco com qualidade técnica. O estrago já estava feito e a goleada foi inevitável.
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