A variação do esquema norte-coreano pode ser um 4-4-1-1, com um meia-atacante voltando para auxiliar a marcação à frente da linha de quatro no meio ou se integrando a ela e formando uma linha de cinco. Os jogadores são muito rápidos e aplicados na marcação. O melhor jogador do time é o camisa 9 Jong Tae-Se, que atua no Japão.
Brasil
O 4-2-3-1 do Brasil é "torto" porque tem, na linha de três do meio-campo, um volante/meia pela direita (Elano) e um meia-atacante pela esquerda (Robinho). Kaká é o meia-atacante pelo centro. Os dois volantes de contenção (Felipe Melo e Gilberto Silva) raramente aparecem no campo ofensivo. Contra a Coréia do Norte, o técnico Dunga deve liberar Felipe Melo para atuar mais à frente. Mas não muito, já que o lateral-esquerdo Michel Bastos é muito ofensivo e será coberto por Felipe Melo. Do outro lado, quem cobre os avanços do lateral-direito Maicon é Elano.
A defesa vem com Maicon na lateral direita, Lúcio como zagueiro pela direita, Juan como zagueiro pela esquerda e Michel Bastos na lateral esquerda. Maicon tem liberdade para atacar e prioriza as jogadas de linha de fundo. Michel Bastos também vai muito ao ataque, prefere os cruzamentos da intermediária e chuta muito bem de fora da área. No Lyon, Michel Bastos atua como meia-atacante pela direita. Ele é o batedor de faltas frontais do time.
O meio-campo conta com dois volantes exclusivamente marcadores: Gilberto Silva pela direita e pelo centro e Felipe Melo pela esquerda, com alguma liberdade para chegar à frente. Felipe Melo é o responsável pela saída de bola. Elano é meia/volante pela direita e centraliza muito as jogadas. Ele bate as faltas laterais. Kaká é o meia-atacante pelo centro e Robinho o meia-atacante pela esquerda, chegando à linha de fundo e também entrando em diagonal pelo centro.
Atenção. Como Kaká não está no melhor de sua forma física, Robinho também faz a articulação, circulando muito no meio-campo. Luís Fabiano é o centroavante.
Kaká e Robinho fazem a primeira marcação no meio-campo e aparecem como atacantes quando tomam a bola. Como têm muita velocidade, são os responsáveis por armar os contra-ataques, principal arma da seleção de Dunga. Quando Ramires está em campo, ele também ajuda a puxar os contra-ataques.
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