África do Sul
A África do Sul foi a campo no 4-2-3-1, com Pienaar mais recuado que no primeiro jogo, mas com Tshabalala mais avançado pela esquerda. O técnico Parreira quis aproveitar a força ofensiva de Tshabalala, liberando-o para o ataque. No começo, o jogo foi aberto, com os laterais mais presentes no apoio (principalmente Gaxa), mas o Uruguai também mudou sua postura em relação ao primeiro jogo.
Modise não foi bem defendendo no meio-campo nem no apoio ao ataque. Os volantes (Dikgacoi e Letsholonyane), muito presos no campo defensivo, pouco ajudaram quando o time tinha a posse de bola. O ideal era que pelo menos um deles tivesse mais saída de bola.
Além disso, Pienaar não fez uma boa partida e prejudicou a ligação entre defesa e ataque. Mphela, sozinho na frente, não conseguiu criar boas oportunidades. Mesmo perdendo a partida por 1 a 0 no primeiro tempo, Parreira não colocou outro atacante para, digamos, dialogar com Mphela. Quando perdeu seu goleiro expulso aos 31 minutos do segundo tempo, tirou o meia-atacante Pienaar. Com um jogador a menos, levou mais dois gols sem reagir.
Uruguai
O Uruguai jogou no 4-4-2 com um losango torto no meio-campo. Arévalo foi o volante de marcação, Álvaro Pereira o meia-esquerda, Perez o meia/volante pela direita e Forlan o meia-atacante na ponta ofensiva do losango. Durante o jogo, pode-se observar que Perez foi mais volante que meia, por isso o "torto" na caracterização do losango uruguaio.
O esquema utilizado foi muito diferente do primeiro jogo, quando o Uruguai atuou no 3-5-2. Com Forlán como criador, o time desenvolveu-se muito melhor. Ele articulou pelo meio e ainda aparecia para finalizar, além de ter servido aos atacantes Suarez e Cavani. Outra mudança foi Maximiliano Pereira um pouco mais recuado, como lateral/ala. Por isso Perez jogou como volante/meia na direita do losango: para dar cobertura às subidas de Maxi Pereira.
A postura do time também mudou. De um time esperando o adversário atrás, o Uruguai jogou buscando o resultado, querendo jogo. Esse novo Uruguai tem mais chances que o antigo.
Análise tática das seleções da Copa do Mundo 2010
França 0 x 2 México. Análise tática. Copa do Mundo 2010.
Espanha 0 x 1 Suíça. Análise tática. Copa do Mundo 2010.
Honduras 0 x 1 Chile. Análise tática. Copa do Mundo 2010.
Brasil 2 x 1 Coreia do Norte. Análise tática. Copa do Mundo 2010.
Costa Marfim 0 x 0 Portugal. Análise tática. Copa do Mundo 2010.
Itália 1 x 1 Paraguai. Análise tática. Copa do Mundo 2010.
Japão 1 x 0 Camarões. Análise tática. Copa do Mundo 2010.
Holanda 2 x 0 Dinamarca. Análise tática. Copa do Mundo 2010.
Alemanha 4 x 0 Austrália. Análise tática. Copa do Mundo 2010.
Sérvia 0 x 1 Gana. Análise tática. Copa do Mundo 2010.
Argélia 0 x 1 Eslovênia. Análise tática. Copa do Mundo 2010.
Inglaterra 1 x 1 Estados Unidos. Análise tática. Copa do Mundo 2010.
Argentina 1 x 0 Nigéria. Análise tática. Copa do Mundo 2010.
Coréia do Sul 2 x 0 Grécia. Copa do Mundo 2010. Análise tática.
Uruguai 0 x 0 França. Análise tática. Copa do Mundo 2010.
África do Sul 1 x 1 México. Copa do Mundo 2010. Análise tática.
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Rádio Esquemas Táticos. Bate-papo com Tim Vickery, da BBC de Londres e da Sports Illustrated. Tema: Principais seleções da Copa 2010.
Rádio Esquemas Táticos. Bate-papo com André Rocha, do GloboEsporte.com. Tema: principais seleções da Copa 2010.
Rádio Esquemas Táticos. Bate-papo com Robert Sweeney. Tema: seleções sulamericanas na Copa 2010.
Rádio Esquemas Táticos. Bate-papo com Hugo Albuquerque sobre o Campeonato Brasileiro 2010.
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