Vitória
O Vitória começou o jogo no 4-4-2, com Lenílson como meia-atacante pela esquerda e Ricardo Conceição como meia pela direita. Com Elkeson e Schwenck jogando paralelamente no ataque, o time parecia não sentir o desfalque de cinco jogadores. Lenílson avançou muito pela esquerda e Nino também apareceu para o apoio no ataque. Quando o time passou a jogar com dez jogadores (Nino foi expulso), formou-se duas linhas de quatro com apenas Schwenck no ataque. Quando o time fez 3 a 2, Vanderson recuou ainda mais, deixando uma linha de três à sua frente, e atuou, muitas vezes, como um terceiro zagueiro.
A defesa do Vitória teve Nino (depois Rafael Cruz) na lateral direita, Reniê como zagueiro pela direita, Wallace como zagueiro pela esquerda e Egídio na lateral esquerda.
O meio-campo teve Vanderson e Uelliton como volantes de marcação, Lenílson como meia-atacante pela esquerda e Ricardo Conceição como meia-direita. Muitas vezes, Lenílson foi mais atacante que meia, incomodando muito a defesa atleticana. Ricardo Conceição só atuou como volante no segundo tempo, quando o time já estava em vantagem.
No ataque, Schwenck e Elkeson jogaram paralelamente. Schwenck foi o destaque, marcando três dos quatro gols do time. No segundo tempo, ainda voltou para auxiliar a marcação no meio-campo.
Segundo tempo
Como podemos ver no gráfico acima, o Vitória recuou depois de perder um jogador expulso, mas avançou o meio-campo toda vez que o Atlético Mineiro empatava a partida. Evandro entrou no lugar de Lenílson e marcou o gol da vitória.
Atlético
O Atlético Mineiro entrou em campo no 4-4-2 com o meio-campo em losango. Com Fabiano atuando como meia/volante pela direita e Ricardinho como o armador pelo centro, Luxemburgo posicionou seus atacantes bem abertos pelos lados. A formação tática foi a mesma utilizada contra o Santos no primeiro jogo das quartas-de-final da Copa do Brasil 2010. A defesa, incluindo o goleiro, errou muito e o meio-campo com três volantes de origem não deu qualidade ao toque de bola.
A defesa teve Coelho na lateral direita, Werley como zagueiro pela direita, Jairo Campos como zagueiro pela esquerda e Leandro como lateral-esquerdo. Coelho não foi bem no ataque nem na defesa. Leandro arriscou subidas ao campo adversário e saiu-se melhor que em outras partidas. O goleiro Marcelo falhou no terceiro gol do Vitória e pulou atrasado, depois de a defesa ter dado espaço, no chute de Evandro.
O meio-campo teve Zé Luís como volante de marcação centralizado, Corrêa como volante pela esquerda, Fabiano como meia-direita e Ricardinho na ponta do losango como meia-armador.
No ataque, Muriqui e Tardelli jogaram bem abertos. No segundo tempo, o ataque passou a contar com três jogadores, sendo que Ricardo Bueno foi o centroavante.
Segundo tempo
Luxemburgo modificou o desenho do meio-campo com Zé Luís e Corrêa como volantes, Ricardinho na armação e Ricardo Bueno como centroavante num 4-3-3. Depois, sacou Corrêa e passou a atuar com apenas Zé Luís como volante. Júnior (esquerda) e Ricardinho (direita) passaram a ser os armadores.
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Muito bom esse time do Vitória, hein? Foi campeão baiano e chegou na final da Copa do Brasil. Se não desmanchar, fica na parte de cima da tabela - ou até mais do que isso.