Vélez Sarsfield
O Vélez Sarsfield começou o jogo no 3-5-2 e, precisando ganhar por 3 a 0 ou por quatro gols de diferença, modificou sua formação tática para o 3-4-3 no segundo tempo. Embora tenha dominado amplamente a partida, mostrou pouca qualidade técnica para vencer o fraco sistema defensivo do Chivas. A fraca defesa do Vélez não foi ameaçada e o ataque, por sua vez, é refém de bolas alçadas na área.
A defesa do Vélez teve Cubero como defensor pela direita, Sebá Domínguez como defensor pelo centro e Otamendi como defensor pela esquerda. Sebá Domínguez foi o zagueiro da sobra. Cubero, quando o sistema tático mudou, por vezes ocupou a posição de lateral-direito defensivo.
O meio-campo foi composto por dois alas: Papa pela esquerda e Díaz pela direita. Somoza e Zapata foram os volantes e Moralez o meia-atacante. Somoza foi mais armador que Moralez, que carrega muito a bola. Típico meia-atacante que cisca muito e não resolve nada. Os alas foram muito ativos, já que a estratégia do Vélez era levantar a bola na área.
O ataque teve Santiago Silva e Hernán Rodrigo López como centroavantes. Altos, ganharam quase todas as bolas levantadas, mas eles também se deslocaram pelos lados e chegaram à linha de fundo.
Segundo tempo
No segundo tempo, o técnico Ricardo Gareca colocou o atacante Martínez (no lugar de Díaz) para jogar aberto pela direita e fixou López e Silva na área. O meia Álvarez entrou no lugar de Moralez, melhorou o setor e arriscou chutes e lançamentos na área.
Chivas
O Chivas de Guadalajara armou uma retranca (5-3-2) para enfrentar o Vélez, em Buenos Aires, depois de ter feito 3 a 0 em Guadalajara. Mesmo com um sistema defensivo fraco, conseguiu conter a pouca técnica do Vélez. O time só abriu mão dos dois atacantes no final da partida, mas atacacou muito pouco. Sem cinco jogadores, cedidos à seleção mexicana, o Chivas colocou três volantes no meio que se revezavam no apoio aos atacantes.
A defesa do Chivas contou com três zagueiros em linha: Pérez pela direita, Reynoso pelo centro e De Luna pela esquerda. Além deles, a defesa teve dois laterais: Esparza pela direita e Ponce pela esquerda. No início do jogo, Ponce teve lampejos de ala, avançando pela esquerda do meio-campo. Esparza foi só defensivo.
No meio-campo, três volantes que se transformavam, alternadamente, em meias quando o time tinha a bola. Mejía pela direita, Enríquez pelo centro e Solís pela esquerda.
Na frente, Omar Bravo e Arellano foram os atacantes. Arellano quase não tocou na bola e foi substituído. Omar Bravo arriscou algumas jogadas pela esquerda, mas também estava muito isolado.
Segundo tempo
Na segunda etapa, o técnico José Luis Real manteve, num primeiro momento, os dois atacantes e apenas trocou Arellano por Dávila. Depois, tirou Bravo e colocou o volante Araujo, desenhando o time num 5-1-3-1, com um volante atrás da linha dos três volantes: Baéz (pela direita, entrou no lugar de Enríquez), Mejía (centro) e Solís (esquerda).
Leia também:
Esquema tático do Internacional. Copa Libertadores da América 2010.
Cruzeiro 3 x 1 Nacional-URU. Análise tática. Copa Libertadores da América 2010.
Corinthians 2 x 1 Flamengo. Análise tática. Copa Libertadores da América 2010.
Cruzeiro 3 x 1 Grêmio. Copa Libertadores da América 2009.
Nacional-URU 0 x 0 Palmeiras. Copa Libertadores 2009.
Boca Juniors 0 x 1 Defensor Sporting. Análise tática. Copa Libertadores 2009.
Cruzeiro x São Paulo. Copa Libertadores 2009.
INTERATIVO: Grêmio 2 x 2 Cruzeiro. Copa Libertadores 2009.
Esquema tático do Nacional-URU. Copa Libertadores 2009.
VIDEO: Análise tática do Santos 2010.
Mande o link desta análise para o seu twitter.