Guarani
O Guarani entrou no 4-4-2, com um quadrado no meio-campo, mas que se transformava, também, num 4-3-2-1, com Fabinho como meia-atacante bem aberto pela esquerda, Preto na centro-esquerda e Baiano na centro-direita. Com dois volantes de marcação e apenas Márcio Careca como lateral que avançava, o Guarani fez um jogo equilibrado com o São Paulo, não permitindo as triangulações entre Fernandão, Hernanes e Dagoberto. O Guarani anulou as peças ofensivas do São Paulo. Por outro lado, o meio-campo lento e pouco incisivo não criou boas jogadas de ataque e não ofereceu perigo à meta de Rogério Ceni. Muito seguro defensivamente, o Guarani foi pouco ameaçador no ataque.
A defesa teve Rodrigo Heffner na lateral esquerda, Fabão como zagueiro central, Aílson como quarto-zagueiro e Márcio Careca como lateral-esquerdo. Como dissemos, só Márcio Careca teve liberdade para avançar ao ataque. Rodrigo Heffner ficou marcando, e bem, Dagoberto.
O meio-campo teve Maycon e Paulo Roberto como volantes de marcação, Baiano e Preto como meias. Por vezes, observou-se uma linha de três meias com Fabinho bem aberto pela esquerda, configurando um 4-2-3-1. Baiano não ficou aberto pela direita, posicionando-se mais precisamente na centro-direita, mesmo quando Fabiano aparecia como atacante.
No ataque, Ricardo Xavier foi o centroavante. Ele ficou pelo centro, quando Fabinho posicionava-se como meia pela esquerda, e pela direita, quando Fabinho era atacante.
São Paulo
O São Paulo entrou em campo no 3-5-2, com Hernanes tentando fazer o papel de Marlos no tridente ofensivo complementado por Dagoberto e Fernandão. Entretanto, o sistema tático mostrou-se excessivamente cauteloso e com pouco poder ofensivo. A contusão de Alex Silva deu a oportunidade de Ricardo Gomes consertar sua formação e ele lançou Marcelinho como meia-atacante, transformando o esquema tático num 4-4-2 que variava para um 4-3-3 (ver figura abaixo), como aquele que se vê com Marlos em campo.
A defesa teve Xandão como zagueiro pela direita, Alex Silva como zagueiro pelo centro e Renato Silva como zagueiro pela esquerda. Depois, Ricardo Gomes invertei a posição dos zagueiros e colocou Renato Silva na direita e Xandão na esquerda. Ainda no primeiro tempo, com a contusão de Alex Silva, a defesa passou a ter Wellington na lateral direita, Renato Silva como zagueiro pela direita, Xandão como zagueiro pela esquerda e Júnior César na lateral esquerda.
O meio-campo teve Jean como volante de contenção, Jorge Wágner (esquerda) e Hernanes (direita) como meias. No segundo tempo, Jorge Wágner e Hernanes foram ligeiramente recuados e passaram a atuar como meias/volantes à frente de Jean. Marcelinho (que entrou no lugar de Alex Silva) foi o meia-atacante pela direita. Antes da mudança, Wellington e Júnior César foram os alas.
No ataque, Fernandão foi o centroavante, mas sem jogar enfiado. Ele joga voltando para tocar a bola no meio, faz o pivô e também aparece para finalizar. Dagoberto foi o atacante pela esquerda e foi anulado por Rodrigo Heffner. Fernandinho entrou no segundo tempo e criou boas oportunidades.
Segundo tempo
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