Inter de Milão
A Internazionale de Milão começou o jogo no 4-2-3-1, com Pandev e Eto'o como meias-atacantes abertos, Sneijder no meio e Diego Milito como centroavante. Maicon não subiu ao ataque como de costume e, diferentemente das últimas partidas da Inter na Champions League, Chivu foi o lateral-esquerdo e Zanetti foi o volante pela direita. José Mourinho apostou em primeiro fazer o gol para, depois, poder armar suas linhas de marcação. E foi o que ele fez. No segundo tempo, a Inter armou-se no 4-1-4-1 com Zanetti na lateral esquerda e Stankovic em seu lugar como volantes. Eto'o e Pandev assumiram a condição de meias e Sneijder passou a fazer parte da linha de meio-campo. Milito ficou isolado na frente. Nesse desenho, a Inter passou a jogar no contra-ataque e fez o segundo gol, que garantiu o título continental.
Na defesa, a Inter teve Maicon na lateral direita, Lúcio como defensor pela direita, Samuel como defensor pela esquerda e Chivu como lateral-esquerdo. Maicon subiu pouco e Chivu ficou apenas na defesa. O miolo afastou bem as bolas alçadas na área e teve uma ótima atuação. Aliás, como tem sido regra nessa temporada.
No meio-campo, Cambiasso como volante pela esquerda, Zanetti como volante pela direita, Sneijer como armador à frente dos volantes, Eto'o e Pandev como meias-atacantes abertos pelos lados.
No ataque, o centroavante Milito contava com a aproximação de Sneijder, Eto'o e Pandev. Milito não jogou enfiado, mas deslocando-se de acordo com a aproximação dos companheiros.
Segundo tempo
Na segunda etapa, já ganhando de 1 a 0, José Mourinho armou uma linha no meio-campo à frente de um volante (Cambiasso). A Inter correu poucos riscos durante todo o jogo e conseguiu, muitas vezes, armar contra-ataques perigosos.
Bayern de Munique
Sem Ribéry, o Bayern de Munique foi a campo no 4-4-2, variando para o 4-3-3 com a alternância de Thomas Müller e Hamit Altintop no apoio ao ataque. Mas, diferentemente do jogo contra o Lyon, Altintop não jogou bem e comprometeu a ofensividade do lado esquerdo do Bayern. Além disso, Mark van Bommel e Schweinsteiger foram burocráticos e não se apresentaram, em nenhum momento, como elementos-surpresa. A maior posse de bola do Bayern (66% contra 34% da Inter) não se traduziu em perigo à meta italiana. Foi um domínio sem penetração. Nem as bolas alçadas, em sua maioria a partir da intermediária, levaram perigo. A excessiva dependência de Robben facilitou a marcação pela Internazionale. O 4-2-4 no final do jogo foi uma medida deseperada e não teve resultados práticos. Em nenhum momento, Müller, que estava aberto pela esquerda, foi à linha de fundo tentar o levantamento para Klose e Mario Gomez.
A defesa do Bayern formou-se com Lahm na lateral direita, van Buyten como defensor pela direita, Demichelis como defensor pela esquerda e Badstuber como lateral-esquerdo. Lahm e Badstuber só se lançaram ao ataque no segundo tempo, quando o Bayern já perdia por 1 a 0. Foi um erro van Gaal não ter colocado Contento, mais versátil, na lateral esquerda.
O meio-campo teve Schweinsteiger e van Bommel como volantes, Altintop como meia-esquerda e Thomas Müller como meia-atacante. Os volantes foram burocratas que tocaram muito a bola de lado, sem arriscar penetrações, e Altintop nada acrescentou nem ao meio nem ao ataque do time. Müller, corretamente, não jogou tão enfiado, mas foi pouco efetivo.
No ataque, Olic foi o centroavante e Robben o ponta-direita. Todo o jogo do Bayern foi concentrado em Robben que, mesmo muito marcado, criou boas jogadas pelo setor e arriscou alguns deslocamentos pelo meio e pela esquerda. Olic quase não tocou na bola.
Segundo tempo
Perdendo de 1 a 0, Louis van Gaal arriscou e armou o time no 4-2-4 na segunda etapa. Sentindo que o time não conseguia entrar na área da Inter, apostou nas bolas altas colocando os centroavantes Klose e Mario Gomez. Mas os cruzamentos feitos a partir da intermediária foram facilmente afastados pela defesa da Inter.
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