Cruzeiro
O Cruzeiro começou o jogo no 4-2-2-2, com Marquinhos Paraná e Fabrício como volantes centralizados. Henrique foi o meia pela direita e Gilberto, o meia-esquerda. O desenho deu uma idéia de como seria o time no segundo tempo: um 4-4-2 com duas linhas de quatro e dois atacantes. Adílson Batista adotou, na segunda etapa, o sistema tático mais comum na Copa Libertadores, as tais duas linhas de quatro. Guerrón, portanto, não entrou como terceiro atacante, como alguns disseram, mas como um meia-atacante aberto pela direita. Assim como Diego Renan foi reposicionado na linha de meio campo como meia aberto pela esquerda. Paraná e Elicarlos revezavam-se na tarefa de lateral-esquerdo e volante.
A defesa do Cruzeiro teve Jonathan como lateral-direito, Gil como zagueiro central, Leonardo Silva como quarto-zagueiro e Diego Renan como lateral-esquerdo. Jonathan avançou muito durante todo o jogo. Diego Renan posicionou-se como meia-esquerda no segundo tempo, e a lateral esquerda foi ocupada alternadamente por Elicarlos e Marquinhos Paraná.
No meio campo, Marquinhos Paraná (esquerda) e Fabrício (direta) foram os volantes, Henrique (direita) e Gilberto (esquerda) foram os meias. Henrique também funcionou como um terceiro volante, auxiliando a marcação quando o time era atacado. Nessa situação, também Thiago Ribeiro voltou algumas vezes para compor o meio campo pelo lado direito, deixando Kléber sozinho na frente.
No ataque, Kléber e Thiago Ribeiro trocaram de lado algumas vezes. Thiago Ribeiro teve mais dinamismo que Kléber e, como dissemos, até auxiliou na marcação no meio. Kléber foi muito marcado e deixou espaço para Thiago Ribeiro atuar mais livre.
Segundo tempo
Com três a zero no placar, o técnico Adílson Batista armou um sistema tático com duas linhas de marcação. Então ele sacou Fabrício para a entrada de Elicarlos, que desenpenhou várias funções. Não é à-toa que Adílson gosta tanto de Elicarlos e Marquinhos Paraná. Elicarlos ocupou a lateral esquerda, alternadamente com Marquinhos Paraná, e Diego Renan foi reposicionado na linha de meio campo como meia-esquerda. Guerrón entrou no lugar de Gilberto e passou a ser um meia-atacante pela direita.
Nacional-URU
O Nacional do Uruguai entrou em campo no 4-4-1-1 e assim permaneceu até o fim do jogo. O técnico Eduardo Acevedo mudou algumas peças durante o jogo, mas manteve a mesma formação tática. Ainda no primeiro tempo, o Nacional perdeu Varela por contusão e colocou Diego Vera em seu lugar. Varela era um meia-atacante (mais meia que atacante) à frente da linha de meio-campo. Vera entrou na mesma posição, mas foi mais atacante que meia e chegou mais à frente, auxiliando o isolado Regueiro, que posicionou-se mais à esquerda, nas costas de Jonathan.
A defesa do Nacional teve González na lateral direita, Lembro como zagueiro pela direita, Coates como zagueiro pela esquerda e Núñez como lateral-esquerdo. Núñez avançou algumas poucas vezes, mas González manteve-se quase como um zagueiro no lado direito. O miolo de zaga é alto, mas muito lento.
O meio campo jogou em uma linha de quatro com (da direita para a esquerda) Ángel Morales, Raúl Ferro, Oscar Morales e Calzada. Calzada ousou mais em ações ofensivas, tabelando com Regueiro pela esquerda. Os demais jogadores quase não avançaram.
No ataque, Regueiro jogou praticamente isolado, tendo, vez ou outra, a companhia de Vera, que jogou como meia-atacante à frente da linha de meio campo.
Segundo tempo
Na segunda etapa, o técnico Acevedo manteve o 4-4-2 com duas linhas, mas deixou o lado esquerdo mais agudo, tentando aproveitar as subidas do lateral-direito Jonathan. Ele colocou Pereyra (no lugar de Oscar Morales) como meia-esquerda e deslocou Calzada para atuar ao lado de Ferro na faixa central. Ángel Morales deu lugar a Godoy, que atuou recuado para barrar os avanços de Diego Renan.
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Mas o nome do Gilberto ali na lateral esquerda nao era pra ser helicarlos?