Flamengo e Goiás empataram em 0 a 0 no Maracanã, no Rio de Janeiro, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. O esquema tático do Flamengo foi o 4-2-2-2 no primeiro tempo e o 4-1-3-2 no final da segunda etapa. O esquema tático do Goiás foi o 3-6-1 (3-2-4-1), variando para o 3-5-2.
Análise tática
Primeiro tempo
No primeiro tempo, o Flamengo atuou no 4-4-2 (4-2-2-2), com Zé Roberto como segundo atacante caindo pelos dois lados do campo, principalmente pela esquerda. Juan jogou bem solto pela esquerda, praticamente como um ala, com Aírton fazendo a sua cobertura. Léo Moura foi, no primeiro tempo, um lateral. Petkovic atuou como meia-esquerdo e Willians como meia-direito. Adriano foi o centroavante.
O Flamengo insistiu nas jogadas pela esquerda, prendendo o ala Vítor, que normalmente é muito ofensivo, atrás. Mesmo como meia-direito, Willians voltou muitas vezes para auxiliar na marcação no meio-campo. Petkovic e Adriano jogaram bem, mas não repetiram as grandes atuações de partidas anteriores. Como era de se esperar, os dois volantes de marcação (Toró e Airton) não auxiliaram na criação de jogadas e, além disso, foram muitas vezes envolvidos pelo trio ofensivo do Goiás.
O Goiás jogou no 3-6-1, mais especificamente no 3-2-4-1, variando para o 3-5-2 (3-2-3-2). O técnico Hélio dos Anjos colocou um trio ofensivo composto por dois meias e um atacante. A função de atacante ora foi exercida por Iarley (na maior parte do primeiro tempo), ora por Fernandão. Léo Lima foi o meia-armador.
Os dois volantes de marcação auxiliaram na armação de jogadas e o ala-esquerdo Douglas apoiou bastante. O ala Vítor, como já dissemos, ficou mais preso na marcação de Juan e Petkovic pelo lado direito. No primeiro tempo, Leandro Eusébio jogou como zagueiro da sobra e Rafael Tolói, algumas vezes, subiu ao ataque pela direita.
Segundo tempo
Na segunda etapa, o desenhos tático do Flamengo foi modificado pelo técnico Andrade. O Flamengo, precisando da vitória para assumir a liderança, passou a atuar no 4-1-3-2 a partir da metade do segundo tempo. Com uma linha de quatro atrás (Toró, Aírton, Álvaro e Ronaldo Angelim, da direita para a esquerda), Kléberson (que entrou no lugar de Willians) passou a ser o único volante. À sua frente, Léo Moura (direita), Fierro (centro) e Juan (esquerda) formaram um trio de meias para alimentar o ataque com Bruno Mezenga e Adriano. Veja mais detalhes no post Esquema Tático do Flamengo.
O Goiás manteve o mesmo desenho tático, mas modificou as peças e as funções. Iarley passou a jogar bem aberto pela direita, como meia-atacante, para prender Juan no campo defensivo. Mais rápido que Fernandão (que foi deslocado definitivamente para a posição de centroavante), Iarley também acompanhava Juan quando ele avançava. Essa situação durou até a metade do segundo tempo, quando Andrade adiantou Juan para a meia esquerda e recuou seus volantes marcadores (Toró e Aírton) para a linha defensiva. Angelim passou a ser o responsável por marcar pelo lado esquerdo da defesa do Flamengo.
Léo Lima, que atuou muito mal, continuou a ser o armador pela esquerda, até ser substituído por Júlio César. Felipe entrou no lugar de Fernandão, passou a fazer a função de meia-atacante pela direita e Iarley foi deslocado para o centro do ataque. Vítor, que apoiou muito no segundo tempo, passou a marcar e ser marcado por Juan naquele lado do campo. Leandro Eusébio trocou de posição com Rafael Tolói e ocupou o lado direito da defesa enquanto Tolói tornou-se o zagueiro da sobra pelo centro. Veja mais detalhes no post Esquema Tático do Goiás.
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