O Botafogo venceu o São Paulo por 3 a 2 no Engenhão, no Rio de Janeiro, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro 2009. O esquema tático do Botafogo foi o 4-4-2 em losango; o esquema tático do São Paulo foi o 3-6-1.
Análise tática
Botafogo
O técnico Estevam Soares armou o Botafogo no 4-4-2 com o meio-campo em diamante. Na defesa, Alessandro foi o lateral-direito, Juninho como zagueiro pela direita, Wellington como zagueiro pela esquerda e Diego na lateral esquerda. No primeiro tempo, Diego foi discreto no apoio, diferentemente de Alessandro, que subiu bastante pela direita.
No meio-campo, Leandro Guerreiro foi o primeiro volante e, muitas vezes, era um terceiro zagueiro, jogando à frente da defesa. Fahel (esquerda) e Renato (direita) foram os volantes/meias pelos lados do losango e Lúcio Flávio foi o armador à frente deles. Fahel teve funções mais defensivas que Renato, mais livre para chegar ao ataque.
No ataque, Jóbson (o melhor jogador em campo) partia, principalmente, da esquerda em diagonal pelo centro, mas apareceu muitas vezes pela direita também. Reinaldo foi o atacante pela direita e pelo centro, mais fixo dentro da área. No segundo tempo, Victor Simões entrou no lugar de Reinaldo e deu mais mobilidade e qualidade ao ataque.
São Paulo
O São Paulo atuou no 3-6-1, variando para o 5-4-1. A defesa teve Miranda como zagueiro pela direita, Renato Silva como zagueiro pelo centro e Richarlyson como zagueiro pela esquerda. Com a ausência de André Dias, o técnico Ricardo Gomes trocou Miranda (normalmente joga pela esquerda) e Renato Silva (normalmente joga pela direita) de posição para colocar Richarlyson pela esquerda. Provavelmente para fazer a saída de bola e aproveitá-lo ofensivamente como lateral. Realmente, a maioria das bolas saíram com Richarlyson, mas ele, assim como o ala/lateral Júnior César apoiaram pouco pela esquerda.
No meio-campo, Arouca foi o volante marcador pelo centro. À frente dele, três meias: Hernanes pela direita, Jorge Wágner pelo centro e Marlos pela esquerda. Os alas/laterais foram Adrian González (direita) e Júnior César (esquerda). No geral, o time ficou muito defensivo, com pouco apoio dos alas, que se comportaram mais como laterais, principalmente Adrian González. Jorge Wágner foi o melhor jogador do meio-campo do São Paulo.
No ataque, Washington jogou como centroavante isolado. Ele teve pouco apoio dos meias. Hernanes e Marlos não se apresentaram bem.
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