Análise tática
A defesa do Manchester City atuou com Zabaleta na lateral direita, Touré como zagueiro pela direita, Lescott como zagueiro pela esquerda e Bridge na lateral esquerda. Os defensores centrais são altos e muito técnicos. Wayne Bridge é quem mais apoia, enquanto Zabaleta fica mais preso à função de marcação.
O meio-campo tem dois volantes de marcação jogando em paralelo, mas Barry (esquerda) sai mais para o apoio que De Jong (direita). Os meias foram Petrov (esquerda) e Wright-Phillips (direita), que jogaram bem abertos quando o time tinha a posse da bola e voltavam para marcar os laterais adversários.
No ataque, Bellamy jogou pela esquerda e Tevez pela direita. Os dois ajudaram muito na marcação. Um problema é a tendência de ambos em afunilar as jogadas, ou seja, os dois sempre entram em diagonal pelo centro do ataque. Problema minimizado pelos meias abertos Wright-Phillips e Petrov, que buscam muito as jogadas de linha de fundo.
Jogo contra o Arsenal
No esquema apresentado abaixo, observado no jogo contra o Arsenal, na 5ª rodada do Campeonato Inglês, temos Micah Richards, o titular da posição, na lateral direita. Ele apoia bastante e também tem muita qualidade defensiva. Assim, alterna com Bridge nas subidas ao ataque.
A principal diferença em relação ao esquema utilizado contra o West Ham é o desenho do meio-campo: com três volantes Ireland pela esquerda, De Jong centralizado e Barry pela ddireita) e dois meias abertos pelos lados (Bellamy pela esquerda e Wright-Phillips pela direita). Eles se transformam em atacantes quando o time recupera a posse de bola. Robinho é, em tese, o titular pelo lado esquerdo, no lugar de Bellamy, mas o galês tem jogado bem nesse período em que o brasileiro está machucado.
Outra modificação é a presença de apenas um centroavante (Adebayor). Embora o sistema tático utilizado contra o West Ham tenha funcionado bem, Mark Hughes não o tem adotado quando joga contra equipes mais fortes como o Arsenal ou Manchester United. No jogo contra o Arsenal, o Manchester City jogou bem retrancado, com De Jong praticamente como um zagueiro e com os laterais subindo pouco.
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