Esquema tático de Portugal

Portugal empatou com a Dinamarca em 1 a 1, em Copenhague, pelas eliminatórias da Copa do Mundo da África do Sul 2010, jogando inicialmente no 4-4-2 em losango, depois passou para o 4-2-2-2 com dois volantes de marcação e, no final, Portugal adotou um 4-2-4, com dois jogadores abertos pelos lados.

Análise tática

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O técnico Carlos Queiróz mandou a seleção portuguesa a campo num 4-4-2 com o meio-campo em forma de diamante. Portugal teve o domínio do jogo, mas falhou nas finalizações. Mesmo tendo mais posse de bola e finalizando mais, a seleção portuguesa não conseguiu sair de um empate com a Dinamarca.

A defesa teve Bosingwa na lateral direita, Ricardo Carvalho como defensor pela direita, Bruno Alves como defensor pela esquerda e Duda na lateral esquerda. Duda apoiou durante todo o jogo. Bosingwa foi bem na marcação durante o primeiro tempo e, no segundo, passou a apoiar com frequência o ataque.

No meio-campo, Pepe foi o volante de marcação à frente da defesa. Tiago (direita) e Raul Meireles (esquerda) cumpriram as funções de volante (quando o time era atacado) e meia (quando a seleção atacava). À frente deles, Deco era a ponta ofensiva do losando, atuando como meia-armador. Tiago e Raul Meireles tiveram uma atuação apagada e pouco contribuiram na armação de jogadas, e foram medianos na marcação.

No ataque, Simão e Cristiano Ronaldo jogaram abertos pelos lados, trocando de posição frequentemente. Simão pegou pouco na bola e, quando pegou, não foi bem. Cristiano Ronaldo, que também não teve uma grande atuação, ao menos participou mais da partida.

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No segundo tempo, já perdendo de 1 a 0, Carlos Queiróz modificou o sistema tático da equipe para um 4-2-2-2, recuando Raul Meireles para jogar como volante de marcação ao lado de Pepe e colocando Nani (no lugar de Simão), para jogar como meia-atacante aberto pela esquerda, e Liédson (no lugar de Tiago) para atuar como centroavante.

Portugal empatou a partida, mas como precisava da vitória, Carlos Queiróz abriu mão de um volante (Raul Meireles) para colocar outro centroavante (Nuno Gomes). Nessa nova formação, o desenho tático de Portugal passou a ser o 4-2-4. Deco foi recuado para armar o jogo ao lado de Pepe. Nani (esquerda) e Cristiano Ronaldo (direita) foram colocados abertos pelas pontas, vindo de trás, enquanto Liédson (faixa central esquerda do ataque) e Nuno Gomes (faixa central direita do ataque) ficaram na frente como centroavantes.

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Vale esclarecer que Nani e Cristiano Ronaldo voltavam como meias pelos lados quando a seleção perdia a bola. Mas como Portugal atacou mais do que foi atacado quando esta formação esteve em campo, preferimos classificá-la como um 4-2-4.

Pelo que demonstrou no segundo tempo, a formação ideal para a seleção de Portugal parece ser o 4-2-3-1 ou 4-3-3, com Nani e Cristiano Ronaldo abertos pelos lados e um centroavante na área.


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