Dinamarca e Portugal empataram em 1 a 1, em Copenhague, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo da África do Sul 2010. A Dinamarca atuou no 4-1-3-2 na maior parte do jogo enquanto Portugal começou no 4-4-2 em losango, passou para o 4-2-2-2 com dois volantes e um meia-atacante, e terminou a partida no 4-2-4, com dois meias-atacantes abertos pelos lados do campo.
Análise tática
A Dinamarca jogou com quatro defensores, dando liberdade relativa apenas ao lateral-esquerdo Silverbauer apoiar de vez em quando. À frente deles, Christian Poulsen jogou como um volante muito recuado, quase como mais um defensor. Jorgensen jogou à frente de Christian Poulsen como segundo volante, saindo pouco para o jogo, função deixada para os meias Jakob Poulsen (esquerda) e Rommedahl (direita).
Portugal começou o jogo no 4-4-2, com um meio-campo em forma de diamante com Pepe como volante de marcação, Tiago (direita) e Raul Meireles (direita) como meias/volantes jogando em paralelo pouco atrás de Deco, meia-armador que transitou por todo o meio-campo e chegou à frente para finalizar também.
Portugal teve o domínio da partida, finalizou bastante, mas finalizou mal. Os sistemas táticos adotados no segundo tempo pressionaram muito o adversário, que então ganhava o jogo por 1 a 0. Carlos Queiróz modificou duas vezes o esquema tático no segundo tempo: passou do 4-4-2 "diamante" para o 4-2-2-2 com dois volantes marcadores, um meia-atacante e um meia-armador; depois adotou o 4-2-4, com dois meias-atacantes (Cristiano Ronaldo e Nani) abertos pelos lados dos campos e dois atacantes centralizados (Liedson e Nuno Gomes). Falaremos mais sobre as variações táticas de Portugal num próximo post sobre o esquema tático de Portugal.
A Dinamarca também alterou seu esquema tático no segundo tempo, quando já estava ganhando de 1 a 0. O técnico Morten Olsen rearmou sua equipe no 4-2-2-2 e, depois, no 4-2-3-1. Ele colocou Norregaard como volante ao lado de Christian Poulsen, deixou Rommedahl aberto pela direita e Jakob Poulsen como meia/volante pela esquerda. Depois, recuou Tomasson, deixou apenas Bendtner na frente como atacante e formou duas linhas no meio-campo: uma de três, mais à frente, e outra de dois, à frente da defesa. Trataremos das modificações táticas da Dinamarca durante a partida contra Portugal numa análise posterior sobre o esquema tático da Dinamarca.
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Abraço.
andré
http://apenasesofutebol.blogs.sapo.pt/
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André