São Paulo e Palmeiras empataram em 0 a 0 no Morumbi, em São Paulo, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro 2009, e adotaram os mesmos esquemas táticos na maior parte do jogo: o 3-5-2. Ainda nesta semana, publicaremos análises táticas separadas de São Paulo e Palmeiras.
Análise tática
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O Palmeiras começou o jogo no 4-4-2, com Edmílson como volante ao lado de Pierre. Mas com a substituição de Maurício Ramos (contusão), ainda no primeiro tempo, por Marcão, Muricy Ramalho recuou Edmílson e o time passou para o 3-5-2. Assim, o Palmeiras passou a ter um volante de marcação e dois meias.
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O São Paulo já iniciou o jogo no 3-5-2, com Richarlyson como volante e Jean como ala pela direita. Jorge Wagner atuou como um armador recuado e Hernanes teve mais liberdade para avançar como meia pela direita, contando com a cobertura de Jean.
Os zagueiros laterais do Palmeiras, principalmente Marcão, arriscaram algumas subidas pelos lados. Mas o destaque do setor foi Edmílson. Longe da marcação adversária, fez a saída de bola do time, subiu até o meio-campo e executava a primeira distribuição de jogo.
No São Paulo, os zagueiros ficaram mais presos. Só Renato Silva arriscou alguns avanços como lateral pela direita. Richarlyson foi o volante de marcação centralizado, mas contou com o apoio de Jorge Wagner e Hernanes.
No ataque, o Palmeiras optou pela formação com dois atacantes fixos (Obina e Ortigoza). Já o São Paulo contou com um segundo atacante mais recuado (Dagoberto) em relação ao centroavante (Washington).
No segundo tempo, Ricardo Gomes e Muricy Ramalho recuaram mais suas equipes. O São Paulo passou a atuar apenas um atacante (Borges) e um meia-atacante (Hugo) na frente, contando com o a chegada de Arouca (pela direita) e a armação de Jorge Wagner, mais recuado, pela esquerda. O Palmeiras reforçou a marcação no meio campo com a entrada de mais um volante (Souza) para jogar ao lado de Pierre, deixou Obina isolado no ataque e colocou Deyvid Sacconi com a dupla função de ser um terceiro volante e meia pela esquerda, ao lado de Diego Souza (direita).
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São Paulo 0 x 0 Palmeiras. Análise tática
12:00
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Foi um duelo tático como há muito não se via, mas o São Paulo esteve ligeiramente mais próximo da vitória por conta da fragilidade do ataque verde - pois é, Love vem em boa hora.
Concordo com o Row51 no que toca a entrada de Hugo no lugar de Dagoberto: Mesmo que o atacante tivesse cansado um pouco, ele era o melhor jogador tricolor no jogo; ademais, a entrada de Hugo isolou Borges e facilitou a vida do Palmeiras porque Edmílson pôde avançar para o meio-campo. Enfim, essa substituição determinou o empate.