O Grêmio venceu o Flamengo por 4 a 1 pela décima nona rodada do Campeonato Brasileiro em Porto Alegre, jogando no 4-3-1-2, que variava para um 4-3-3. Réver desempenhou a função de líbero.
Análise tática
O Grêmio foi armado por Paulo Autuori num 4-3-1-2, que variava para um 4-3-3, mas com um detalhe importante: Réver foi o líbero da equipe. Assim, talvez devêssemos representar o sistema tático como um 1-4-2-1-2 ou um 4-1-2-1-2.
A defesa do Grêmio apresentou uma variação interessante com o posicionamente de Réver desempenhando as funções de jogador da sobra e volante. Ele fez a saída de bola da equipe, como normalmente faz, mas, desta vez, foi posicionado na faixa central do campo (e não pela faixa central esquerda, como fazia no esquema com três zagueiros), apoiou o ataque com mais frequência (antes, aparecia como elemento surpresa de vez em quando) e fez a cobertura dos volantes e zagueiros.
Rafael Marques foi o zagueiro pela esquerda e Léo pela direita. Mário Fernandes foi um lateral-direito com mais preocupações defensivas, mas apoiou o ataque diversas vezes. Jadílson (e depois Bruno Collaço, no segundo tempo) teve mais liberdade para atacar e foi um ala na maior parte do tempo, fazendo diversas incursões pelo meio.
No meio-campo, Adílson (esquerda) e Túlio (direita) foram os volantes, mas com liberdade para apoiar o ataque, já que contavam com a cobertura de Réver. Quando Réver subia, Adílson era o principal responsável pela cobertura do líbero. Túlio também fez isso, mas jogou mais solto.
Douglas Costa foi um meia-atacante. Muito veloz e habilidoso, jogou no meio e também apresentou-se como ponta-esquerda, momento em que o esquema tático do Grêmio transformava-se num 4-3-3. Os atacantes fixos foram Jonas (pelo centro e pela esquerda) e Perea (pela direita).
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Esquema tático Grêmio. Réver como líbero. Jogo contra o Flamengo
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