O Santos perdeu de 6 a 2 para o Vitória no Barradão, em Salvador, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro 2009. O Santos iniciou o jogo no 4-3-1-2 e, depois de levar quatro gols em menos de 30 minutos, mudou para o 4-2-2-2, com a saída de um volante para a entrada de um meia-atacante.
No último jogo de Vágner Mancini no comando do Santos, o time começou o jogo com três volantes, no 4-3-1-2, mas rapidamente modificou-se o esquema para o 4-2-2-2, que também se transformava num 4-2-1-3, quando Molina se apresentava como terceiro atacante.
A defesa do Santos foi formada pelo volante Pará na lateral-esquerda, Domingos como zagueiro pela esquerda, Fabão como zagueiro pela direita e Wágner Diniz como lateral pela direita. Pará funcionou, na maior parte do tempo, como um zagueiro pela esquerda, mas não conseguiu acompanhar os avanços de Apodi por aquele lado. Domingos e Fabão trocaram de lado no segundo tempo porque Domingos recebeu cartão amarelo por falta em Apodi. Wágner Diniz foi escalado para funcionar como um lateral mais ofensivo, quase como um ala, mas foi bem bloqueado por Leandro e Willian, respectivamente lateral-esquerdo e meia do Vitória.
O meio-campo, inicialmente com três volantes, foi modificado ainda no primeiro tempo. Saiu Roberto Brum para a entrada de Molina, que jogou como um meia-atacante ao lado de Paulo Henrique Ganso, meia. Ganso normalmente é um meia pela esquerda ou centralizado, mas com a entrada de Molina, ficou mais pelo centro e pela esquerda, trocando de lado com Molina de vez em quando. Por vezes, Molina aparecia como um terceiro atacante. Paulo Henrique foi o primeiro volante e, à sua frente, Rodrigo Souto foi o segundo volante.
O ataque do Santos foi formado por Mádson, um segundo atacante pela esquerda, jogando nas costas de Apodi, e Kléber Pereira, o centroavante, que jogou pelo centro e pela esquerda do ataque. Mádson também apareceu pela direita, assim como Molina. Kléber movimentou-se bastante e, por vezes, foi visto buscando jogo no meio-campo.
O Santos centralizou demais as jogadas. Mádson entrou sempre em diagonal em direção ao centro. Molina saía do meio para apresentar-se como atacante. O pouco apoio dos laterais, para tabelar com os meias e atacantes, foi fundamental para a pouca utilização das jogadas de linha de fundo.
O técnico Vágner Mancini abandonou o sistema 4-2-3-1, utilizado nas finais do Paulistão (ler texto Esquema tático do Santos. 1º jogo da final do Campeonato Paulista), provavelmente porque o meio-campo ficava pouco povoado e os volantes, essencialmente marcadores, não contribuíam na criação de jogadas. Mas o novo esquema tático não resolveu esse problema. O jogo pelas laterais não existiu e o meio-campo, agora povoado, continua sem conseguir manter a posse de bola.
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