Cruzeiro e Estudiantes chegam para o segundo jogo da final da Copa Libertadores da América precisando de uma vitória para conquistar o título. No primeiro jogo, na Argentina, os times empataram em 0 a 0. Taticamente, o Cruzeiro jogou no 4-3-1-2, enquanto o Estudiantes atuou no 3-5-2.
Cruzeiro
O Cruzeiro atuou na Argentina num 4-3-1-2, com Ramires cumprindo obrigações defensivas prioritariamente. No jogo no Mineirão, ele deve ter mais liberdade e o time deve aparecer no 4-4-2, ou 4-2-2-2, com dois volantes mais marcadores e Ramires como meia ao lado de Wágner.
A defesa é formada por Gérson Magrão (lateral-esquerdo), Leonardo Silva (zagueiro pela esquerda), Anderson (zagueiro pela direita) e Jonathan (lateral-direito). Thiago Heleno, que vem de contusão, pode aparecer como titular no lugar de Anderson. Se isso acontecer, inverte-se a posição de Leonardo Silva. Os laterais apoiam muito e Gérson Magrão, por vezes, aparece como meia-esquerda, sendo coberto por um dos volantes ou por Wágner.
O meio-campo cruzeirense é formado por volantes versáteis. O destaque é Marquinhos Paraná, que arma a equipe quando Wágner aparece como ponta (principalmente pela esquerda). Henrique fica mais preso na marcação, mas também aparece pela faixa central direita do ataque. Ramires tem liberdade para deslocar-se por toda o campo ofensivo e pode, portanto, aparecer tanto na direita quanto na esquerda. Wágner é o meia-atacante que pode tanto acelerar o jogo quanto cadenciar. Ele distribui o jogo dando passes e fazendo lançamentos, assim como conduz a bola em velocidade.
O ataque tem Kléber que, como segundo atacante, faz o pivô para os meias e penetra pelo meio ou pelas pontas. Sua jogada-surpresa é a entrada pela ponta direita, já que fica preferencialmente pela esquerda. Wellington Paulista joga mais adiantado, pela direita e pelo centro. Tecnicamente é limitado, mas é melhor finalizador que os demais atacantes disponíveis no elenco.
Estudiantes
Como já dissemos em uma análise anterior, o Estudiantes joga num falso 4-4-2, já que há uma linha constante de três defensores atrás. Ré e Cellay revezam-se nas tarefas de alas e zagueiros. Ou seja, quando um é zagueiro, o outro posiciona-se como ala. Não se observa o posicionamento típico de equipes que atuam no 4-4-2. No jogo no Mineirão, é provável que adotam a linha de quatro atrás. Mas não foi o que se viu na Argentina.
No meio-campo, Braña é o volante mais marcador e pouco sai para o jogo. Já Benítez é o segundo volante e muitas vezes aparece como meia pela esquerda e até como ala. Verón tem liberdade de ação no meio-campo. Muitas vezes arma o time de trás, ao lado dos volantes, ou pelos lados do campo. Pérez é o meia-atacante que conduz a bola em velocidade. O posicionamento de Verón e Pérez nos gráficos, evidentemente, não consegue traduzir a dinâmica de ambos.
O ataque tem Boselli como centroavante mais fixo à frente de Fernández, um segundo atacante que desloca-se muito, mas fica preferencialmente do lado esquerdo.
Leia também:
Esquema tático do Estudiantes. 1º jogo da final da Libertadores.
Esquema tático do Cruzeiro. Jogo contra o Grêmio.
INTERATIVO: Grêmio 2 x 2 Cruzeiro. Análise tática.
Cruzeiro x Estudiantes. Final da Libertadores. Pré-jogo
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