O Coritiba venceu o São Paulo por 2 a 0 em Curitiba pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. O São Paulo jogou no 4-4-2 e o Coritiba apresentou algumas variações táticas e passou pelo 4-4-2, 3-5-2 e 4-2-3-1.
Coritiba
São Paulo
Análise tática
O Coritiba venceu o São Paulo mostrando uma disposição tática interessante. Pode-se dizer que o Coritiba jogou no 4-5-1, com três zagueiros fixos e sem lateral-esquerdo. O lateral-direito Márcio Gabriel apoiava e marcava. O time jogou sem lateral-esquerdo até a entrada de Rodrigo Crasso na metade do segundo tempo. Douglas Silva ocupava a faixa central-esquerda como volante e Marcos Aurélio era um meia aberto pela esquerda e também um segundo atacante.
Marcelinho Paraíba ocupou a faixa central do campo e caía pelos dois lados do meio. Pedro Ken foi o meia pela direita, explorando as subidas de Júnior César, e, sem a bola, voltava como volante. No jogo contra o Internacional pela Copa do Brasil (ler Esquema tático do Coritiba. Copa do Brasil), ele fez o mesmo, mas pela esquerda.
Ricardo Gomes armou o São Paulo num 4-4-2 tradicional, ou seja, um 4-2-2-2. Mas com um detalhe importante: Jorge Wágner era o volante-armador da equipe, jogando ao lado de Eduardo Costa. A idéia de Ricardo Gomes é boa, pois recuando o armador, ele fica longe da marcação dos volantes adversários e tem mais espaço.
Entretanto, Jorge Wágner não jogou bem. Hernanes também esteve mal na partida e, diferentemente do que foi dito em muitos jornais e programas esportivos de TV, ele não jogou como volante, mas como meia pela direita, como nos tempos do técnico Muricy Ramalho.
Com a posse de bola, o Coritiba avançava com três meias. Dois deles (Marcelinho e Marcos Aurélio) se revezavam na tarefa de apoiar o centroavante Ariel, que fez bem o papel de pivô. O time não apresentou jogadas de linha-de-fundo, preferindo velozes entradas em diagonal pelo centro com Marcos Aurélio e Marcelinho. Esta foi a jogada mais forte do Coritiba, que explorou bastante o lado esquerdo.
O São Paulo mostrou uma maior vulnerabilidade defensiva com Ricardo Gomes. Por outro lado, teve maior variedade de jogadas de ataque. Hernanes, pela direita, e Marlos, pela esquerda, jogaram bem abertos, mas não conseguiram realizar boas jogadas. Tanto que os atacantes Borges, pela esquerda, e Washington, na centro-direita do ataque, receberam poucas bolas. Os laterais também não conseguiram avançar ao ataque e mostraram problemas na marcação. Os bons zagueiros Miranda (esquerda) e André Dias (direita) tiveram que trabalhar muito para barrar o ataque do Coritiba.
No Coritiba, Renatinho entrou no segundo tempo para executar a mesma função de Marcos Aurélio, assim como Bruno Batata substituiu Ariel como centroavante. No São Paulo, Dagoberto entrou como segundo atacante pela direita (substituindo Washington), deslocando Borges mais para frente e à esquerda do ataque. Dagoberto voltou muitas vezes ao meio-campo para buscar a bola.
Leia também:
Esquema tático do Coritiba. Copa do Brasil.
VÍDEO: Esquema tático do São Paulo.
Coritiba 2 x 0 São Paulo - Análise tática
18:37
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Porque nao posta a análise do Velez, ou do Huracán??
Tem a análise deste jogo no meu blog, passa lá[
Abraçãoi
Esperamos a tua visita
Foi o melhor jogo do Coritiba no Campeonato Brasileiro(melhor até que o 5 a 0 contra o Flamengo)
Abraços
Obrigado por visitar meu blog!
Claro, Ricardo Gomes deu sua mãozinha. Não há como prescindir de Jorge Wagner na lateral-esquerda porque Júnior César é muito ruim. No meio, Eduardo Costa não dá, é lento demais, ontem não marcou nada. O fato é que o meio do São Paulo foi uma peneira e o Coritiba deu um chocolate.