O Botafogo foi derrotado pelo Vitória por 4 a 3 atuando no 4-4-2, ou mais detalhadamente no 4-2-2-2, com um dos volantes atuando como meia e outro apoiando constantemente o ataque.
O técnico Ney Franco armou seu time num 4-4-2 com um volante marcador (Leandro Guerreiro), um segundo volante que subiu muitas vezes ao ataque (Batista) e um volante de origem atuando como meia-direito (Léo Silva). Lúcio Flávio foi o armador pelo centro do campo e o responsável pelas bolas paradas do time.
O time como um todo é muito fraco tecnicamente, já que jogadores que se destacaram num passado recente estão enfrentando uma fase ruim (Juninho, Léo Silva e Lúcio Flávio) ou sem um companheiro à altura (Victor Simões).
O ataque do Botafogo ameaça pouco os adversários porque, como foi dito, Victor Simões não tem tido bons companheiros de ataque (Laio e Toni são muito fracos). Lúcio Flávio não tem conseguido armar competentemente a equipe e Léo Silva já há alguns anos não tem mostrado o bom futebol que apresentou em sua primeira passagem no Ipatinga e no Cruzeiro, quando atuava como segundo volante.
Os laterais (Eduardo, na esquerda, e Alessandro, na direita) não têm desempenhado bem suas funções de atacar e defender, e a defesa, como um todo, não é confiável. O atual time não lembra em nada aquele Botafogo que empolgou a todos no Campeonato Carioca de 2009.
Destaque positivo para o volante Batista, que tem boa presença ofensiva e demonstra boa qualidade técnica. Entretanto, as subidas de Batista e Léo Silva sobrecarregam Leandro Guerreiro. Talvez, o ideal fosse um 4-3-1-2, com Léo Silva e Batista como volantes e meias, subindo de maneira alternada de um lado e de outro do meio-campo, formando um losango com Lúcio Flávio num 4-3-1-2. A consistência defensiva seria melhor e o time surpreenderia com os avanços dos volantes laterais.
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