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Shakhtar Donetsk 2 x 1 Werder Bremen - Análise tática

O Shakhtar Donetsk venceu o Werder Bremen por 2 a 1 e é o novo campeão da UEFA CUP. O time ucraniano jogou no 4-4-2, que variava para o 4-4-1-1, com duas linhas de quatro jogadores; o time alemão também apresentou-se num 4-4-2 com duas linhas de quatro, que se transformava num 4-3-1-2. Vamos à análise tática do jogo.

Werder Bremen



O técnico Thomas Schaaf armou seu time num 4-4-2, com duas linhas de quatro jogadores na defesa e no meio-campo, e dois atacantes jogando paralelamente.

A defesa contou com Fritz (lateral-direito), Prödl (zagueiro pela direita), Naldo (zagueiro pela esquerda) e Boenisch (lateral-esquerdo). Baumann e Niemeyer foram os volantes de contenção, embora Niemeyer tenha aparecido à frente em algumas oportunidades; Frings foi volante (quando o time adotava o 4-3-1-2) e meia aberto pela esquerda (no 4-4-2); Özil atuou como meia aberto pela esquerda e meia-atacante que chegava ao ataque pela centro e pela esquerda. No ataque, Pizarro ficou mais à frente e à esquerda e Rosenberg à direita.

O lado direito do Werder Bremen apoiou mais o ataque que o esquerdo, tanto que Fritz subiu algumas vezes ao ataque enquanto Boenish ficou mais preso. Frings também apareceu pela direita como meia. Por terem deixado esse lado mais aberto, o primeiro gol e muitas jogadas do Shakhtar saíram por aquele lado.

Merece destaque o posicionamento e a movimentação de Özil. Substituindo Diego, Özil não foi muito efetivo como meia nem como atacante. Sem a bola, ele voltava para compor o meio-campo como meia aberto pela esquerda; com a posse de bola, ele se posicionava como meia-atacante caindo pelo centro e pela esquerda do ataque. Pizarro caiu algumas vezes pela direita, mas ficou a maior parte do tempo na esquerda. Foi o atacante mais efetivo, contrastando com um apagado Rosenberg.

Shakhtar Donetsk



O Shakhtar Donetsk entrou em campo no 4-4-2, com duas linhas de quatro, um atacante centralizado e outro que caía pelos dois lados e voltava para compor o meio-campo quando o time perdia a bola.

dois laterais que apóiam e marcam. O treinador Mircea Lucescu escalou a defesa com Srna (lateral-direito), Kucher (zagueiro pela direita), Chygrynskiy (zagueiro pela esquerda) e Rat (lateral-esquerdo). Os dois laterais que apóiam e marcam, com destaque para Srna, que apoiou bastante. Como o Werder Bremen atacou principalmente pelo lado esquerdo da defesa do Shakhtar, Rat ficou mais atrás, mas apoiou também.

O meio-campo tem um volante de contenção (Lewandowski) e um volante armador (Fernandinho). Os meias abertos são Willian (pela esquerda) e Ilsinho (pela direita). Willian é originalmente meia-atacante e Ilsinho, ala. Os centrocampistas formam uma linha quando o time perde a posse de bola e libera os meias laterais quando a recupera. Com o espaço deixado pelo Werder Bremen no lado esquerdo do ataque do Shakhtar, Willian entrou várias vezes ali. De onde, inclusive, saiu o primeiro gol do Shakhtar.

No ataque, Luís Adriano joga mais centralizado e enfiado, mas tem boa técnica e velocidade. Assim como Jádson, meia-atacante de origem, que joga como segundo atacante (second top) e cai pelos dois lados do ataque, além de ajudar na marcação no meio-campo quando o time perde a posse de bola.

*Esta análise tática também está disponível no blog Portal do Futebol, onde estão podem ser encontradas notícias do futebol europeu, com destaque para o futebol português, e as capas dos principais jornais esportivos da Europa.

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