Esquema tático do Internacional
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O Internacional jogou num 4-3-1-2 contra o Flamengo na Copa do Brasil. O destaque do time é o trio ofensivo, formado por D'Alessandro, Taison e Nilmar. Dos três volantes, um deles (Magrão) também atua como meia. O lateral-direito foi Bolívar que, embora seja um zagueiro, atuou como autêntico lateral: defendendo e apoiando pela direita.
Análise tática
A defesa do Internacional formada por Bolívar (zagueiro, mas que jogou como lateral-direito), Índio (zagueiro pela direita), Álvaro (zagueiro pela esquerda) e Kléber (lateral-esquerdo) tem, à sua frente, dois volantes marcadores (Guiñazu pela esquerda e Sandro pela direita), que jogam paralelamente. Magrão, o terceiro volante, também atua como meia e fica um pouco à frente, e levemente à direita, dos outros dois.
A parte ofensiva do time conta com D'Alessandro como meia-armador, Taison pela esquerda e Nilmar pela direita, formando um triângulo. Os três formam o mais badalado setor do Internacional, que também conta com jogadores importantes e/ou com boa qualidade técnica como Kléber, Guiñazu e Magrão.
Esse trio sobrecarrega muito o setor defensivo do time, o que é normal num time que opta por ter um ataque forte. Em alguns times europeus (como o Chelsea, Arsenal e Manchester), muitas vezes cobra-se do atacante um recuo até o meio-campo, quando o time perde a bola, para ajudar na marcação. Mas não é regra. No Barcelona, por exemplo, os atacantes voltam pouco.
Marcos Gaucho
a marcação flutuante dos volantes-zagueiros (Toró e Willians) do Flamengo anulou completamente o trio de ataque do Inter.
Rafael,
no caso dos times europeus, geralmente apenas um atacante não tem a obrigação de marcar: o atacante de referência. Adebayor no Arsenal, Drogba no Chelsea etc. Mas não é regra. No Manchester todos voltam, no Barcelona ninguém volta, nos times médios e pequenos da Itália todos voltam e assim vai. Valeu a observação. Abraços.