O Caracas jogou no 4-4-2, com dois laterais que apóiam pouco, dois volantes marcadores e três meias, sendo que dois deles se revezam como segundo atacante ao lado de um centroavante. O Caracas empatou com o Grêmio (1x1) pelas quartas-de-final da Copa Libertadores da América.
A defesa do Caracas tem dois laterais (Cichero, pela esquerda, e Romero, pela direita) que apóiam pouco o ataque. Romero, aliás, fica praticamente plantado do lado direito da defesa do Caracas para que Figueroa, o meia-direito, possa ter liberdade de aparecer no ataque pela direita e pelo centro.
O meio-campo é formado por dois volantes de marcação (Luis Vera e Bremer Piñango) e dois meias. Gómez, pela esquerda, entra muito em diagonal pelo centro e Figueroa, pela direita, é um meia-atacante que aparece muito no ataque e é o principal jogador do time.
No ataque, Castellín é o centroavante que, no jogo contra o Grêmio, praticamente não fez nada. Prieto — que entrou no lugar de Rentería, machucado — desempenha a dupla função de atacante e meia pelo centro, quando Figueroa transforma-se em atacante.
Pontos fortes:
*Figueroa: meia-atacante que aparece inúmeras vezes no ataque pelo lado direito e pelo centro.
*Bola parada: o zagueiro Reyes é o cobrador oficial do time e, geralmente, levanta a bola na área sempre em direção ao gol. Ou seja, a bola pode sofrer um pequeno desvio, numa "casquinha" de alguém, ou entrar direto se ninguém encostar nela.
Pontos fracos:
*Meio-campo: pouco criativo, também não é muito eficiente na marcação. Por isso, os quatro defensores ficam presos atrás.
*Capacidade técnica: os jogadores do Caracas correm muito, mas são tecnicamente fracos, exceção feita a Figueroa e Prieto. Por este motivo, o time aposta nas bolas paradas.
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